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quinta-feira, junho 29, 2006 |
O Príncipe e o Mendigo |
Ontem conversei com um cara muito interessante. Faz o tipo intelectual. Gosta e sabe MUITO sobre o mesmo tipo de música que eu gosto. Faz Pós-Graduação. Aparentemente desimpedido (deu até um ?molinho?- para o qual me fiz de morta, obviamente). Mas... (tem sempre um ?mas?) vive do comércio informal, tem aquela cara de cachorro caído da mudança tão bem descrito no Mulheres com Legendas, que faz a gente se arrepender de ter olhado duas vezes. Fiquei com aquela impressão de que o mundo é feito de dois tipos de homens: a) Aquele que te permite um padrão de vida mais, digamos, satisfatório, que paga a conta do restaurante, por exemplo. Em compensação ou é um troglodita semi-alfabetizado ou um canalha. b) Aquele que é sensível, amável, companheiro (mesmo que isso signifique ficar em casa vendo futebol e querendo que vc se junte a ele). Em compensação, você sustenta o tipo, às vezes não só financeiramente, mas tem que sustentar emocionalmente também. Eu tenho uma forte atração pelo tipo b. Fazer o que? Acho que ainda não nasceu o a/b. Depois do comentário da Bárbara, sou obrigada a corrigir a última frase. Talvez o a/b tenha nascido sim, mas só uma Mothern como a Bárbara, ou a Dinha, a Nonô, a Maria João e tantas outras (me desculpem as que eu não lembrei) poderão mantê-los assim. A geração da Sofia agradece. |
Postado por Claudia @ 10:35 AM |
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7 Comments: |
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Cláudia, acho que se nascesse o tipo a/b haveria vários divórcios imediatamente! Segura a franga aí, menina, você é uma senhora de família! hahaha! Beijo, querida!
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Isa, não pude deixar de comentar seu comentário. Tava só viajando um pouco, afinal, tô casada, mas não tô morta né... hehehe Bjs
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Pode deixar que eu vou treinar o Theo ser a/b, mas é pra Sofia, tá?! beijinhos
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Cláudia, sinceramente, não sei se a genética permite essa mutação não. Nem sendo nossos próprios filhos. Acho que o negócio é se acostumar mesmo!
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Claúdia, juro que me esforço todos os dias para ensinar o Joaquim a ser um homem sensível, mas audaz, corajoso e com iniciativa, racional e passional. Cruzes, não sei se isso vai dar certo, mas prometo que, no mínimo, ele vai baixar a tampa da privada e não vai deixar a toalha molhada no chão do quarto! Qto ao tipo A/B me confronto com estes dilemas muitas vezes. E como meu radar é afiado (custou caro, mas acho que consegui) mantenho uma distância saudável dos tipos sensíveis, queridos e mal de vida. Tô fora. Por favor, não me entenda como uma caçadora de dotes, tô bem longe disso. Mas me nego a sustentar marmanjo, não há retorno emocional que pague isso. Prefiro ficar sozinha, na boa.
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OLha, devo confessar que, da minha parte, o esforço para que o Yuri e o Caio sejam a/b é imenso. Sempre vi a maternidade de meninos como uma imensa responsabilidade - estou criando pais e maridos de amanhã! Bjkas! Ah. E fantasiar é sempre ótimo, não? Estou contigo! + bjs!
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Olha Cláudia, eu acho que a gente sempre tem que tentar fazer as coisas funcionarem num nível aceitável, nem que pra isso tenha que fechar os olhos para algumas coisas de vez em quando. O problema é quando relevar começa a se tornar uma tortura, aí não tem mto jeito. Fui casada 9 anos com o pai do Joaquim. Fiz várias tentativas, mas chegou uma hora que só eu estava tentando. aí não deu e saí fora. é mto difícil, dói, mas, como toda ferida, uma hora pára de doer.
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Cláudia, acho que se nascesse o tipo a/b haveria vários divórcios imediatamente! Segura a franga aí, menina, você é uma senhora de família! hahaha! Beijo, querida!