Abraço você na porta do embarque doméstico do Aeroporto de Cumbica e vejo você indo embora da minha vida. Sua cabeça loura, mais alta do que todas as outras cabeças que se afastam. Para mim, naquele momento, você é o homem mais alto do mundo. Depois você some, tenho que me sentar num daqueles banquinhos para controlar o meu choro. Mas não adianta. A moça do guichê do estacionamento pergunta se eu quero um lenço de papel.
Fabia Vitiello
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