Outro dia, o assunto era respeitar leis e regras, ser ético, etc. Me preocupou um pouco isso ser "assunto". Pra mim foi um sinal de como os valores andam distorcidos. Precisamos checar se estamos sendo éticos, se obedecemos as regras? O mais triste foi constatar que algumas pessoas, mesmo tendo consciência de que estão erradas, saem com um "prometo melhorar na próxima". Fico irritada demais com a falta de educação das pessoas no dia-a-dia. A "Lei de Gérson" virou sinônimo de esperteza, e as pessoas que respeitam as outras, mesmo quando não são respeitadas ficaram com o rótulo (eu mesma assumi o rótulo) de "Manés". Paraí!!! Mané não!!! Ora! Eu sou educada e respeitadora e se todos fossemos, não seria necessário eu me preocupar em mostrar a minha filha como "não ser", me preocupar em mostrar a ela que mesmo que determinadas atitudes pareçam "ixperrrrtas" são um desrespeito. Eu preferiria muito mais educar com as minhas atitudes, pelo exemplo. Eu descobri o prazer de ser gentil, só pra ser gentil. Sorrir, dar a passagem, esperar o pedestre atravessar (mesmo quase me arrependendo por causa da lerdeza da cavalgadura). Procuro fazer dessas atitudes um hábito. Não é fácil, mas ser gentil ainda é uma opção, ter respeito pelo outro e respeitar as leis, não é. Agora, o prazer máximo da gentileza, o ápice, o nirvana é responder a uma grosseria, contrariando todos os instintos que te dizem pra revidar o agravo à altura, com uma gentileza, sorrindo docemente, enquanto o imbecil chafurda na própria falta de elegância. |
É isso, né, minha amiga? Gentileza, educação, respeito ao outro não deveriam ser vistos como gestos de que se orgulhar, mas como algo tão natural que a gente nem notasse que existe, né? Amei o post, super bem colocado!