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quinta-feira, junho 19, 2008 |
Depois dela |
¤ ganhei paciência ¤ perdi espontaneidade ¤ mudei de opinião sobre muitas coisas ¤ reforcei minhas opiniões sobre outras tantas ¤ a TV virou objeto de decoração ¤ o computador virou necessidade, lazer, trabalho, ajuda pra não dormir ¤ passei a ter medo de morrer, não por amar mais a vida, mas por medo de deixá-la ¤ voltei a ter medo de deus ¤ tive certeza de que o certo, normalmente, não é o mais fácil ¤ estou reconhecendo o que realmente me move ¤ aprendi a vencer a apatia, mas isso dói ¤ envelheci 10 anos em 5 ¤ vi que o que ela fala ainda é o que ela quer dizer ¤ notei que o que eu falo, penso, faço pode mudar pra sempre a vida de alguém ¤ sinto meus ombros pesados demais ¤ me toquei que eu não posso TUDO sozinha ¤ percebi que me escondo atrás de mim mesma ¤ aprendi que o melhor jeito de terminar alguma coisa é começando ¤ notei que há vários níveis de cansaço, mas que ninguém se importa de qualquer maneira ¤ senti que a minha carência me envolve, me cega e me move ¤ vi que meu casamento não é um casamento, nem contrato, nem nada... que não existe, nunca existiu e nunca existirá ¤ reconheci que ter é bacana, que poder é ótimo, mas que ser é imprescindível |
Postado por Claudia @ 10:46 PM |
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2 Comments: |
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Os filhos são avalanche né? divisor de águas mesmo. E como mostram o que está em desalinho! Um amigo fala, nada como um filho pra por as coisas em perspectiva.
Beijos. E, pôxa, ela tá muito fofa viu?
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Os filhos são avalanche né? divisor de águas mesmo. E como mostram o que está em desalinho! Um amigo fala, nada como um filho pra por as coisas em perspectiva.
Beijos. E, pôxa, ela tá muito fofa viu?