Eu vou comemorar listando apenas um blog, que foi o que me apresentou esse mundo, e que permitiu que eu conhecesse gente maravilhosa, que fazem parte do meu dia-a-dia, pessoas amadas e que ao contrário do que se diz, não são nada virtuais. Um brinde a todas elas!!!! As que escrevem e as que não escrevem, as que tem blog e as que não tem, as que aparecem sempre, e as sumidas!
Eu tô pra ver alguém tão pouco perua quanto eu, quem já me viu pessoalmente sabe quanto eu sou despojada... no máximo do máximo, um batonzinho básico e lápis... e essa menina me sai descaradamente perua... às vezes eu acho que não saiu de mim.
Wupideite: essa foto mostra mais uma coisa. Mostra a independência da Sofia. Neste dia, eu estava muito atrasada. Deleguei a ela tarefa de se vestir e de secar o próprio cabelo. Como podemos ver, ela deu conta muito bem das duas tarefas e chegamos na escola a tempo!
Atendendo ao desafio da Dani, aí vão as 7 coisas da minha vida, do meu cotidiano... e olha... acho que se fossem 14, eu teria o que escrever.
Meu nome é Claudia, por causa da revista mesmo. Poderia ter sido Fernanda (ficou para minha irmã), ou Patrícia ou Marinhi (para fazer o gosto de uma tia da minha mãe... olha só do que eu escapei!)
Tenho a péssima mania de me ver através dos olhos dos outros. É um ponto de vista interessante, mas não para alguém como eu, que não tenho certeza de nada.
Tenho gosto pelo simples, gosto da rotina, para poder sair dela de vez em quando. Gosto MUITO de ler MUITO e de música. Gosto de gatos, gosto de mato e praia. Eu poderia ter uma horta. Eu poderia viver com muito pouco (desde que nesse pouco a internet estive incluída)
Sou totalmente viciada nas séries dos canais pagos. Poderia passar dias na frente da TV.
Tenho memória de elefante para algumas coisas, lembro de detalhes ínfimos, fragmentos inteiros de conversas que aconteceram há anos e sou absolutamente amnésica para outros, tipo preço daquela calça que eu vi há 5 minutos atrás
Me vi mãe quando eu achava que não seria mãe de mais ninguém, com 34 anos e sem “pretendente”. Já havia me convencido que isso não iria acontecer e que eu nem queria mais ser mãe de alguém. Tem dias que eu realmente não queria ser mãe de alguém. Quando ponho os olhos na minha filha, quando ouço a sua voz (nem que seja só dentro da minha cabeça), quanto toco sua pele eu SEI que eu queria ser mãe dela.
Minhas amizades são duradouras, muito mais que meus relacionamentos.
Eu queria ser a Nigella, pra ser linda desse jeito e pra me deitar numa cama enorme, rodeada de livros, segurando uma verdadeira "bacia" de chocolate quente com rum e dormir agarrada com uma barra de chocolate meio amargo. Eu vi...
Olhem essa carinha... ela resume um pensamento que venho carregando comigo por alguns dias. Percebo a importância de valorizar o dia-a-dia, as pequenas alegrias, as pequenas vitórias. Um presentinho, uma lembrancinha que aquece o coração e põe um sorriso desse nos lábios da sua filha (exibindo o presente que a tia Isabella e Beatriz mandaram). É de coisas assim que é feita a felicidade. É daí que vem a graça da vida.
Depois de explicar como as árvores foram feitas. A D. Marta explicou de onde vem a chuva. Ela disse que a água do lago que havia no parque evaporava, virava fumacinha, que ia pro céu, e virava nuvem, e que, quando as nuvens ficaram muito cheias de fumacinha, ela derrubava essa fumaça em forma de gotinhas de chuva, que voltavam para o lago.
Depois da aula, todos se sentaram para tomar lanche, e depois brincaram muito nos brinquedos do parque. Foram no escorregador, nas balanças, no gira-gira, pularam e correram muito. No final do dia, todos voltaram para casa felizes porque haviam aprendido muita coisa interessante sobre ciências e porque tinham brincado bastante.
*Sim, eu sou do tempo que a última parte do filme de Gl*bo se chamava epílogo
No sentido horário: na ponta, de preto, Marcella; atrás dela, Bianca; agarradas, no fundo, eu e a Bárbara. De azul a Dani de Camps, depois Greice, de pink; Marcinha e por fim Dani K.
Sempre saio desses encontros como se tivesse tomado uma injeção de poder! Perto de tantas mulheres lindas, inteligentes, poderosas, divertidas não tem como não ficar bem!
Passado algum tempo, um dos amigos de Floribela e Adalberto, o Fabiano, estava muito preocupado. Ele não tinha ido muito bem na prova de Ciências e precisava aprender mais. Ele contou o que estava acontecendo para Floribela e Adalberto e eles foram conversar novamente com a D. Marta. Ela então achou que a turma deveria então ter uma ajuda extra e marcou uma excursão com a sala toda.
No dia da excursão, todos levaram lanche e suco e foram para um parque bem grande. Chegando lá, a primeira coisa que a D. Marta explicou foi como as árvores “foram feitas” e ensinou as crianças a plantarem uma árvore. Eles cavaram buracos na terra, colocaram uma semente dentro e cobriram com terra. D. Marta explicou que dali sairia um broto, que viraria uma bela planta e que depois de alguns anos viraria uma árvore.
Um dia, Adalberto e Floribela estavam preocupados, iam ter uma prova de Ciências e nenhum deles sabia bem a matéria. Como não poderiam se ajudar dessa vez, ficaram pensando no que fazer, até que Floribela teve uma idéia. E se fossem conversar com a professora de Ciências, a Dona Marta*? Chegando lá, a Dona Marta pediu que eles fossem até a biblioteca e pegassem alguns livros. Quando voltaram, ela pediu que eles lessem alguns capítulos e explicou a eles aquilo que eles não haviam entendido.
No dia da prova, Adalberto e Floribela ficaram muito felizes porque foram muito bem e tiraram uma nota muito boa.
*Dona Marta é uma referência a minha primeira professora de ciências, na 3a. série do Fundamental. A ela devo a minha intensa curiosidade científica e gosto pela pesquisa.
Todos os dias, na hora de dormir, conto uma histórinha pra Sofia. Às vezes um dos clássicos (João e o Pé de Feijão, João e Maria, etc), outras vezes leio um dos seus livros. Gosto também de inventar uma história na hora, usando vocabulário, situações e questões do dia a dia dela. Tomo alguns cuidados como não fazer muito suspense e não provocar muita excitação, justamente na hora de dormir. São sempre histórias curtas, antes de rezar e de falar boa noite. Um ritual mesmo.
Resolvi colocar aqui a história que venho contando esses dias, já que ando um pouco mais criativa e a história rendeu vários capítulos.
"Adalberto e Floribela eram amigos na escola. Um dia, Floribela estava muito triste e preocupada pois teria uma prova de Matemática, mas ela não era muito boa em Matemática. Adalberto viu que Floribela estava triste e foi perguntar a ela o que estava acontecendo e ela, então, contou sobre a prova.
Adalberto então, deu um sorriso e disse a Floribela que não se preocupasse. Ele era muito bom em Matemática e iria ajuda-la. Adalberto levou seus livros à casa de Floribela e explicou toda a matéria. No dia da prova Floribela foi muito bem e tirou 10.
Passados alguns dias, Adalberto é que estava preocupado. Ele ia ter prova de Inglês, e ele não era muito bom em Inglês. Vendo a aflição do amigo, Floribela disse a ele que não se preocupasse, porque ela era muito boa em Inglês, e iria ajudá-lo. Sendo assim, levou seus livros e explicou ao amigo tudo o que sabia sobre a matéria.
No dia da prova, Adalberto foi muito bem e tirou 10."
Finalmente as etiquetas para os livrinhos da Sofia saíram. Editei a imagem com o PhotoPlus, colocando os dados da Sofia e deixando a imagem do tamanho que eu queria. Comprei aquela etiqueta da Pim*co que é uma folha inteira e imprimi, refilando com o estilete no final. Espero que ela goste.
Modelito escolhido por ela pra ir dormir (ainda bem!)
Preciso confessar... eu ando tão, mas tão, mas tão apaixonada pela Sofia.
Nosso relacionamento tem mudado. Ao mesmo tempo que ela está super companheira, tem ficado cada vez mais independente. Já não faz mais TAAAAANTA questão da minha presença em todas as brincadeiras. Se satisfaz mais rapidamente com a minha atenção. Conversamos muito, o tempo todo, sobre todos os assuntos que habitam aquela cabecinha linda. Assistimos desenhos animados juntas, trocando impressões sobre a "malice" (ou não) dos personagens. Me deleito com as perguntas, cada vez mais frequentes, que começam com "Como foi feito..."
Isso tudo só confirma o que já ouvi de muitas outras mães: muda, mas é sempre muito bom!
A Sofia anda falando coisas lindas, todas aquelas gracinhas que as crianças e 4 anos dizem, com toda a sua inocência e curiosidade. A mãe desnaturada não consegue lembrar muitas. Tenho percebido que ela tem um vocabulário bastante variado, e acho que em consequência disso, se confunde um pouco. Às vezes lembra o som da palavra, então ela diz a coisa como se lembra. Outras vezes ela sabe que existe uma palavra pra aquilo que está querendo dizer, mas empaca, daí diz os maiores absurdos, como se estivesse apenas preenchendo o espaço na frase com a primeira palavra que vem na cabeça. Tem sido conversas interessantíssimas. Algumas amostras:
_ Olha Pai, o "cébero" do Macaco Louco é pra fora!!!!
_ Oba, tem "escalora"....
_ Mãe, né que a gente vai ver a Disney lá no "Virapuera"?
Minha mãe deu o Jogo do Mico pra Sofia. Tem sido divertidíssimo jogar com ela. Ela grita, quase histérica e ri de nervoso quando pega o mico. Faz qualquer coisa pra se livrar do danado, meio que direcionando a mão de quem vai pegar a carta em direção ao dito mico. Ótimo passa tempo!
Aqui está a modesta biblioteca da Sofia.... espero poder aumentá-la muito em breve porque incentivo à leitura, nunca é demais. O desenho da tampa foi feito a partir das etiquetas para livros daqui, que a Dani recomendou. Agora vou imprimir as etiquetinhas pra colocar nos livros.
Olha... desculpe a mudança momentânea de tom aqui nesse blog... mas CANSEI de *piiii* é *piiii*!!!
Os "classe média" estão cansados??? Cansados do que??? De passar as férias em Maresias? Casados do apartamento nos Jardins? Cansados da casa de praia no Guarujá??? Cansados de ver os filhos desprezando os brinquedos caríssimos comprados pra fazer um "gosto do menino"??? Cansados de fazer compras em Miami??
Quem cansou fui eu, de ver essa tal "classe média" dirigindo, por exemplo. Notem quando estiverem na rua e alguém colar ameaçadoramente o carro na traseira do seu e começar a piscar o farol, dar seta pra esquerda, pode ter certeza que não e um fusquinha, ou um chevette velho. Normalmente é um carrão, potente e novo.
Cansei de ver a "classe média" passeando no Parque da Môn*ca, por exemplo. Ninguém que vai ao Parque da Môn*ca é pobre e ignorante. Mas assisti, assustada a pais não só furando fila, mas incentivando os "filhotes" a fazerem o mesmo, e mais uma outra sorte de comportamentos reprováveis.
Cansei de ver a "classe média" empinando seu nariz cheio de botox enquanto larga o carrinho de compras no meio do estacionamento do supermercado, enquanto para o carro em fila dupla na porta da escola, enquanto estacionam nas vagas reservadas a deficiente, idosos e gestantes ("mas é só um minutinho!"), enquanto se acham acima da lei, da ética e da boa educação.
Essa tal "classe média" não tem o menor direito de reclamar, pois estão vivendo no mundo que eles merecem, afinal, são os "formadores de opinião" não é? Você já viu algum "classe média" na fila do hospital público às 4 da manhã pra conseguir uma consulta pra daqui 6 meses? Você ja viu algum "classe média" pedurado na porta do ônibus às 5 da manhã indo pro trabalho? Você já viu algum "classe média" ter que ir levar e buscar o filho na porta da escola, pra poder desviar o caminho e não passar do lado do último defunto morto na favela?? Tão cansados de que mesmo???
Tá cansado? Vai passear em Campos do Jordão e não me enche o saco!!!
Dá licença que eu vou ali entrar no Movimento dos Sem Bolsa, mas isso é assunto pra outro post.
Agora plastificado (conforme sugestão da Daniela). Melhorou bem, mas eu ainda gostaria de algo mais fosco... e o acabamento - feito por mim - ficou meio "porquinho". Prometo melhorar nos próximos!
Tá aí o resultado, imprimi o scrap ali do post anterior, colei num papel mais firme e cobri com papel tipo Cont*ct. Sinceramente, não gostei muito do resultado não. O plástico é muito brilhante, deu um aspecto meio "brega" e como a marca não é Cont*ct, foi difícil de aplicar. Ficaram algumas ruguinhas. Resta saber se existe alguma coisa que de um acabamento mais fosco.
Brincando com a mini bola de basquete que ela ganhou: _ Olha mãe, é igual a do Sparcatus! (Sportacus do Lazy Town)
Revoltada, assistindo a um desenho do Gaguinho, onde ele perde a paciência com um cachorro chato e fica tentando se livrar dele: _ Porco mala! Nem sabe falar direito!