Eu sempre fui movida à música. Minha vida inteira sempre teve BG. Então resolvi tentar mostrar um pouco do que eu gosto através da rádio Cotonete, que eu recomendo muitíssimo. Por enquanto só adicionei alguma coisa dos anos 80, que me deu muita vontade de ouvir hoje. Depois voi acrescentando outras coisas que gosto.

Cliquem no "botão" aí do lado e apreciem!

Album In the Groove by The Shabby Princess

Essa é a Cookie. A última a chegar, é cria da cadelinha que os vigias da rua da minha mãe adotaram. Pobrezinha foi rejeitada pela primeira família que a adotou, meu pai ficou com dó e trouxe pra casa. É a menina dos olhos dele, ao ponto de dormir nos pés da cama dele, dividindo o cobertor.

Toda meiguinha, ela faz o maior charme pra cima dele... abraça, sobe no colo quando está com medo. Tratada a pão de ló, ela tem um ursinho de pelúcia, que ela sempre trás até o portão quando chegamos lá, como que diz : olha só o meu ursinho. Está sempre em volta da gente, cutucando com a patinha pra que a gente coce a cabeça dela... chega a ser chata essa menina... oops... cadela!

Album In the Groove by The Shabby Princess

Esse é o Zygfried. Apareceu na rua onde a minha mãe mora, há uns 8 ou 9 anos (já não me lembro bem). Todo sujo e machucado, parecia ter sido atropelado. Estava doente também, o "nariz" escorria uma meleca verde. Era inverno, tava um frio de lascar e ele tinha esses olhinhos tão doces. Não deu pra resistir. Adotamos o cão. Levamos ao veterinário que tratou seu machucadão e da sua pneumonia. Cada vez que ele ameaçava espirrar, era um corre-corre danado, pq voava meleca pra todo lado.

Nos primeiros dias ele não emitiu nenhum som, achávamos que ele era mudo. Conforme foi passando o tempo ele foi liberando a voz e o instinto arteiro. Arrancava roupas do varal, comia sapatos, uma praga. Deduzimos que ele era adulto sim, mas recém chegado a essa fase. Fez muita molegagem antes de criar juízo. Hoje o passatempo predileto dele é dormir. Tá ficando velhinho. Quando não está dormindo, está perturbando a Cookie (uma das que ele faz e parar entre ela e a panelinha de ração, bem no caminho). Ah.. ele tb deu de seguir a Sofia, pra que ela coce a cabeça dele. O que ela faz com o maior gosto!

Album In the Groove by The Shabby Princess

Essa é a Jezebel. Ela apareceu na casa da minha mãe há mais de 15 anos atrás. Quase adulta, ela sempre foi super arredia. Colo? Só se ela subisse espontaneamente no seu colo e você não poderia tocá-la. Fazia a linha Garfield na pior segunda feira do ano. De uns tempos pra cá, achamos que ela está senil. Esqueceu que é um gato e passou a imitar o comportamento dos cachorros da casa. Só falta latir e abanar o rabo. Anda pedindo comida na mesa, sai pra rua junto com eles pra fazer o último xixi do dia e até obedece a certas ordens. DEve ser algum tipo de Alzheimer felino....

Deu na Folha de São Paulo. O aquecimento global está descongelando as camadas de permafrost na Sibéria e desenterrando cocô de mamute. Esse cocô de mamute em contato com o ar provoca mais efeito estufa... Nossos tatarenetos vão ler nos livros "e o mundo acabou por causa do cocô de mamute"... great

Chegando no Reino Bemfedido, a Pricesa Ingrid percebeu que lá era BEM fedido mesmo. Éca!! Como aquele lugar cheirava mal! Ela tinha que ficar segurando o nariz pra não sentir o cheiro.

O Bruxo Salamaleque disse:

_ Muito bem, você vai ter que fazer esse reino ficar cheiroso como o seu.

_ Mas Seu Salamaleque, isso é fedido demais! Eu não consigo.

_ Se você não conseguir, eu vou ter que ficar nesse lugar fedido pra sempre - ele disse, fazendo cara de choro

_ Tá bom, tá bom... vou ver o que eu consigo fazer

Então eles foram andando pelo reino até que Ingrid viu uma árvore que soltava o maior fedor. Quando eles chegaram mais perto, a princesa pode ver que no lugar de frutas, a árvore dava meias sujas e com chulé. Como aquilo fedia! Ela coçou a cabeça, pensou um pouco e teve uma idéia! De dentro de sua mochila ela tirou um saquinho. Dentro do saquinho havia sabão em pó. Então ela chegou perto da árvore e disse:

_ Aqui Dona Árvore, tome um pouco desse sabão em pó.

Assim que a árvore tomou o sabão em pó as meias começaram a brotar limpinhas e cheirosas. O Bruxo Salamaleque ficou com a boca aberta só olhando. Como é que ele não tinha tido aquele idéia antes?

Eles continuaram andando até que chegaram num rio. Aquilo sim que era sujeira e fedor. Credo!!! A pobre princesinha quase desmaiou! Quando ela conseguiu chegar mais perto, viu que o rio estava imundo. Tinha todo o tipo de sujeira dentro do rio. Sacola de supermercado cheia de lixo, pneu velho, garrafas plásticas, restos de comida... tinha de tudo, até uma cama velha. Ela olhou bem pro Bruxo e perguntou:

_ Mas como é que esse lixo todo foi parar lá dentro do rio, hein??? - olhando bem no olho do Bruxo.

Ele ficou muito sem graça. Ficou vermelho de vergonha, afinal, ele mesmo tinha jogado todo o lixo dentro do rio. Ingrid ficou olhando pra ele, com as mãozinhas na cintura, e batendo seu pezinho.

_ Eh.... hummm... deixa eu pensar.... eeeehh... arram... fui eu que joguei o lixo aí - choramingou o bruxo.

_ Bem, então trate de limpar.

O bruxo agitou sua varinha e começou a colocar tudo no lugar certo. O lixo que poderia ser reciclado, ele colocou no cesto. A cama velha ele limpou muito bem e doou para uma instituição de caridade. Os restos de comida, cascas de frutas e etc. ele levou para a fazenda do seu vizinho, o Bruxo Quequé, para que ele fizesse adubo para sua plantação .

E eles seguiram na sua viagem pelo Reino Bemfedido

Era uma vez a uma menina muito bonitinha e feliz que se chamava Ingrid.

Ingrid era a princesa de um reino bem distante chamado Russia.

Um dia, quando Ingrid acordou, todas as flores do reino haviam desaparecido. Que mistério! Onde estavam todas as flores? Então Ingrid disse para seu pai, o rei:

_ Papai, vou descobrir para onde foram todas as flores.

E saiu procurando pelo reino. Quando passou em frente a uma carverna bem escura, ela sentiu cheiro de flores. Mas a caverna era muito muito escura mesmo e então a Ingrid teve uma idéia. Ela pegou um vidrinho que ela carregava na sua bolsa e chamou os seus amigos vagalumes, que entraram no vidro e então ela usou o vidro como lanterna e foi entrando na caverna.

Chegando lá no fundo, ela viu que as flores estavam lá. Na hora que ela foi se aproximando, apareceu um bruxo bem feio.

_Quem é você?
_ Eu sou o bruxo Salamaleque lá do Reino Bemfedido. Eu que roubei todas as flores do seu reino.
_ Por que você fez isso seu bruxo mau?
_ Porque eu sabia que você viria atrás das flores.
_ Ah é, é? E por que você queria me ver?
_ Porque o meu reino é muito fedido e eu quero que você o deixe cheiroso como as flores.
_Mas eu não sei como fazer isso Seu Salamaleque...
_Então vou levar você para o meu reino.... muaahahahahahaha

Juraci era uma menina muito bonitinha, que morava na floresta. Ela morava numa tribo de índios perto de um rio.

Juraci gostava de nadar no rio com seus amigos e de conversar com os bichos da floresta.

_Oi Sr. Macaco, comeu muitas bananas hoje?
_Sim Juraci, estou com a minha barriguinha bem cheia!

_Olá D. Onça, correu bastante pela floresta?
_Hoje não Juraci, minha pata está machucada, fiquei descansando.

Juraci tb gostava muito de viver com a sua família numa oca, onde todos os seus parentes moravam juntos. Os pais, os irmãos, os avós, tios e primos.

Um dia, Juraci deve que deixar a sua tribo. Ela queria muito estudar, aprender a ler e a escrever, para poder contar a todas as histórias que os bichos da floresta lhe contavam, e na tribo não havia escolas. Lá foi a indiazinha, morar na cidade.

No começo ela ficou muito assustada. Todo aquele barulho, a fumaça. Muito movimento. E aqueles carros, meu Deus! Como passavam rápido. Aos poucos ela foi se acostumando.

No primeiro dia de aulas, Juraci percebeu que as outras crianças não chegavam perto dela. Muitas delas, cochichavam e riam. A menina ficou muito triste. Os dias foram passando e nenhuma criança queria conversar com ela porque ela era diferente. Seu cabelo ela muito preto e liso, sua pele morena e seus olhos amendoados denunciavam sua origem. Muitos diziam que índios eram sujos e tinham piolhos. Que eram selvagens e que não aprendiam.

Juraci ficou muito triste mesmo, já estava até pensando em deixar a escola.

Um dia, uma outra menina apareceu na escola. Seu nome era Jussara.

Jussara logo se aproximou de Juraci e a indiazinha até se assustou. Jussara era muito falante e logo as duas ficaram muito amigas. Jussara conversava muito com Juraci e foi dizendo a ela que as pessoas, muitas vezes, tem medo do que não conhecem, ou do que é diferente do que elas estão acostumadas.

Juraci logo se animou de novo. E as amigas se divertiam a valer. Jussara já sabia de todas as histórias de bichos e teve uma idéia. Porque não pediam à professora que deixasse Juraci contar uma de suas histórias?

Quando Juraci começou a contar uma de suas histórias as crianças da sua sala ficaram muito surpresas. Era uma história muito bonita sobre os bichos da floresta.
No final do dia, alguns colegas vieram conversar com Juraci sobre sua vida e suas aventuras. E conforme os dias foram passando todos perceberam que, apesar de diferente, Juraci era muito bacana.

Amor de pizza, onde bate, fixa!

Tá, eu admito, eu dou miojo pra Sofia. Tem dias que é miojo e só, sem muita frescura, mas tem dias que eu estou mais inspirada e com mais tempo (e com a consciência mais pesada) que eu capricho mais.

Dia desses eu preparei um bem caprichadinho mesmo, com carne, beterraba, escarola, salsinha e cenoura, e fui contar pra ela.

_ Filha, a mamãe fez uma sopinha pra você do jeito que eu fazia quando você era um bebê.

_ É mesmo? Quando eu era um bebezinho assim?

_ É sim filha...

_ Quando eu era bem bebezinha mesmo?

_ É

_ Ah mãe (em tom consolador, com a cabecinha de lado e os dois bracinhos espichados) mas eu ainda sou o seu bebezinho...

"CRÔNICAS DE QUASE AMOR... crônicas que revelam a sensibilidade, a doçura, o brilhantismo, e a capacidade de transformar o amor em quase tudo." (Ana Cristina C. Gonçalves, na Apresentação)

"O NOME DA COUSA é simples: um grande livro. Texto delicioso. Dos mais divertidos que tenho lido nestes últimos 50 anos. O tipo do livro que a gente gosta de ler "a dois", para ir comentando com a parceira, ou com o parceiro, as passagens do texto de Fal Azevedo." (Eduardo Almeida Reis, no Prefácio)

Dois livros que, se ainda não fazem parte da sua vida, devem chegar sem demora! Dois livros muito bem escritos pela amiga, blogueira, professora, guru e acima de tudo, escritora de mão cheia Fal Azevedo.

Aproveite para conhecer ou presentear:
1 livro = R$ 20,00 + frete

2 livros (iguais ou diferentes) = R$ 30,00 + frete

3 livros = R$ 36,00 + frete

4 ou mais livros = R$ 10,00 cada livro + frete a calcular

Envie seu pedido com nome e endereço completo para o e-mail livrosdafal@gmail.com para o valor total da compra com frete.

Intiqueta sesquissual é fazer o mínimo de coisas sesquissualmente inúteis possível!

Esse é o conteúdo da bolsa dela hoje, aos 4 anos:

- Um walkman da Barbie
- Um batom das Poderosas*
- Cinquenta Reais em dinheirinho de brinquedo **

Fico com medo do conteúdo da bolsa quando ela estiver com 16 anos...

*que depois de passá-lo nos lábios ela pergunta "Tá borrado?"
**que ela chama de "minha oncinha" imitando a gente